Roteiro de 4 dias em BANGKOK

Oi pessoal! Como prometido, mas com grande atraso desta vez, vou compartilhar com vocês o meu roteiro de 4 dias em Bangkok. Você não precisa de muito mais do que isso para conhecer a calorosa capital da Tailândia, então aí vai os meus “must do” desta trip!

DIA 1

Provavelmente você chegará em Bangkok por volta de meio dia e são 10 horas de diferença do Brasil. Pesquisei muito a respeito da diferença de fuso e a conclusão que tirei é que deveríamos chegar no hotel, tomar um banho e se mandar para rua para não dormir, afinal de contas nosso organismo já tinha que começar a entender que era dia e não noite!

Claro que chegamos lá “quebrados”, foram 23 horas praticamente diretas de viagem, apenas com uma conexão em Doha, pois fomos de Qatar, que por sinal é uma companhia sensacional. Resolvemos então dar um tempo e tomar uns drinques na piscina do hotel, resistindo à tentação de dormir!

No final da tarde, depois do banho renovador, fomos bater perna em China Town e na famosa KAO SAN ROAD, rua lotada de bares, lojinhas, massagens thai baratésimas entre outras atrações beeem turísticas, como é o caso das barracas de insetos comestíveis para os mais corajosos. Os meninos arriscaram o escorpião e eu acabei comendo um pedaço, já tava lá, né? rsrsr.

Minha dica aqui é passear um pouco pela badalada rua e escolher um dos pitorescos restaurantes para comer um tradicional noodles com uma cervejinha tailandesa estupidamente… morna!  Isso é bem normal por lá 🙁

 

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DIA 2

O segundo dia já tem outra vibe, afinal de contas, nada com uma noite bem dormida na cama!

Dedique então este dia aos templos! IMPORTANTE: Mulheres não entram com joelhos e ombros à mostra. Como faz muito calor por lá, recomendo levar uma pachimina que dê para enrolar na cintura e um casaquinho leve de meia manga para jogar por cima além de, claro, rasteirinha ou tênis pois anda-se muuuito!

Começamos pelo famoso Wat Arun, cartão postal de Bangkok, que fica do outro lado do Rio Chao e é acessível através de taxis boats.

Lembre-se de não cair no conto do vigário dos tailandeses de plantão nas portas dos templos que tentam te levar para outro passeio. Se você não leu ainda, veja o que falo neste post.

A entrada do templo custa 100 baht e funciona diariamente das 08:30 até 17:30. Você gastará cerca de 1 hora visitando o templo. Infelizmente nós o conhecemos reformando, todo com andaimes, pois ele foi atingido por um raio recentemente, mas ainda assim é lindo, principalmente ao entardecer!

Na volta do Wat Arun, você descerá em um píer que tem algumas lojinhas e barraquinhas de comida. Nós comemos um espetinho de frutos do mar maravilhoso em uma das barracas, faça isso, não vai se arrepender e ainda vai te dar energia para a próxima parada!

Na sequência fomos para o Grand Palacio, o “must see” de Bangkok, que é realmente incrível. Foi a residência do rei da Tailândia por 150 anos. Os ingressos custam 400 baths e funciona entre 8:30 – 15:30. Lá você vai gastar cerca de 2 horas para visitar todo o complexo. Não deixe de entrar no Templo do Buda de Esmeralda, a estátua de Buda mais venerada, toda revestida de Jade.

Parada para o almoço.

Por fim, visite o Wat Pho, templo do Buda deitado de ouro, o maior da Tailândia. Mede cerca de 43 metros de comprimento e 15 de altura.

 

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A essa altura você já estará esgotado e seus pezinhos pedindo arrego de tanto andar! Para compensá-los desfrute de uma incrível massagem na tradicional Escola atrás do templo, maravilhoso! Entrada do templo: 100 bahts. Horário das 8 às 17h00 e a massagem até 18h00.

Pensa que acabou? Não! Junte suas últimas forças e vá para o Pier do Wat Arun para contemplar o lindo pôr do sol, não vai se arrepender.

 

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Noite: Se tiver forças, escolha um dos 20 melhores restaurantes para ir em Bangkok aqui. Usei muito este site quando estava montando meu roteiro!

DIA 3

Contrate um transfer exclusivo no seu próprio hotel para conhecer o Floating Market, Templo dos Tigres, dos Elefantes e a lendária Ponte do rio Kwai. Dá para fazer tudo do mesmo dia e é uma viagem de mais ou menos 2 horas e meia cada perna. IMPORTANTE: no templo dos tigres mulheres não podem mostrar ombros e joelhos e devem estar de calça ou saia comprida, lá não pode usar pachimina enrolada para cobrir. Já os homens podem ir de bermuda e camiseta.

Como já falei no post anterior, o Floating Market é 100% turístico, logo tudo é caro! O passeio vale muito pela experiência que é demais e pelas lindas fotos que rendem!

#dicabapho: se tiver uma GO PRO leve com a capa prova d água para filmar as aceleradas dos barcos!
O passeio por lá dura cerca de uma hora. Claro, isso se você não resolver sair do barco para explorar as barracas que eu acho que não vale, pois você perderá muito tempo nas insistentes abordagens dos vendedores.

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O Templo dos Tigres não tem muita estrutura, não vende nem água lá dentro, portanto não esqueça de comprar uma garrafinha na porta ou levar sua mochila de hidratação. Caso contrário, terá que tomar água na temperatura ambiente (literalmente quente) que os guias voluntários oferecem.

E falando nos guias e treinadores dos tigres, eles são voluntários do mundo inteiro e são realmente muito atenciosos! Pode confiar o seu celular ou câmera com eles para tirar as fotos, não vai ter erro e o resultado ficará sensacional, afinal fazem isso o dia inteiro! Se quiser dar um upgrade e tirar fotos com os tigres deitados em seu colo, ou brincando com os filhotes, já separe 1000 baths (cerca de 32 dólares) para isso!

Neste rolê você gastará cerca de 2 horas. Lembre-se- se que o Templo abre ao meio dia e cada atração/ interação com os tigres tem horários de início e fim.

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O passeio com os Elefantes é sem dúvida peculiar e imperdível! Compre uma cesta de raízes antes de andar em cima dos paquidermes e divirta-se com a tromba deles pedindo as guloseimas. Se quiser nadar com os elefantes, leve uma roupa de banho, lembrando que esta atração é paga a parte! Se o parque estiver vazio, o passeio não durará mais do que uma hora.

 

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No caminho de volta, peça para seu motorista fazer uma parada na Ponte do Rio Kwai.

A ponte original foi construída durante a Segunda Guerra, depois da Tailândia declarar guerra a Grã- Bretanha/Estados Unidos, mas foi praticamente inteira refeita para continuar ativa. Se tiver sorte como nós, provavelmente você verá o trem passando!

Você não perderá mais do que 1 hora por lá, pois apesar do lugar ser super bonito, não tem muito o que fazer.

O agito- lojinhas e restaurantes- concentram-se apenas de um lado da ponte.

 

 

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Noite:

A não ser que você esteja com uma boa verba para esta trip, tome apenas um drink no roof top do Le Bua, cenário famoso do filme Se Beber não case (não esqueça das dicas do post anterior) e siga para Kao San Road– para curtir um barzinho ou danceteria. Há diversas opções, entre elas:

The Club, a melhor balada de BKK (22h-3h00), Lava Bar para amantes de música eletrônica, Shamrock e Brick Bar (19h00-1h30/entrada free durante a semana) oferecem música ao vivo e DJ.

Opção é o que não falta, basta você estar no pique e escolher!

 

DIA 4

Inicie o dia visitando a Casa Jim Thompson e, se for final de semana, vá conhecer o Chatuchak Market, que vende desde souvenirs até decoração para casa, mas não esqueça de programar esta visita em um final de semana, pois é quando o mercado funciona. Importante lembrar também que é preciso negociar tudo antes de comprar e, de preferência, com sorriso no rosto!

Vale ainda a visita em alguns Shoppings como o MBK, que é um tipo de “Stand Center” de SP que vale pelos achados, souvenirs e camisetas de boa qualidade também.

Para um passeio fora do roteiro turístico também, recomendo dar uma volta no Parque Lumpini para acompanhar de perto um pouco da rotina de lazer e cultura do tailandês aos finais de semana.

 

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À noite: recomendo programar o vôo para Krabi rumo às ilhas paradisíacas.

Bom pessoal, com este roteiro consegui conhecer o principal de Bangkok e acho que não precisa muito mais que isso. E não deixem de acompanhar os próximos posts, que passarei todas as dicas das ilhas!

Até a próxima!