As 11 dicas “valiosas” sobre as ilhas da Tailândia

Oi Pessoal! Finalmente darei continuidade ao post sobre a Tailândia!

Aliás, estamos em plena alta temporada por lá e com esta alta do dólar o destino está cada vez mais atrativo!

Garanto que esta super viagem ficará para sempre na sua memória, porém, como todas as trips, ela requer planejamento e alguns cuidados. Neste post vou passar algumas dicas que nos ajudaram a tornar esta viagem realmente um sonho e fazer correr tudo “lindo e perfeito”!

 

1. A primeira dica que eu dou é para você não sair do Brasil sem repelente e sem as vacinas que comentei no primeiro post! As ilhas são lotadas de mosquito, principalmente Railay Beach!

 

2. Roteiro:

Ficamos 7 dias pelas ilhas, sendo que dividimos da seguinte maneira: 01 dia em Krabi/ 04 dias em Ko PhiPhi / 02 dias em Railay Beach

 

3. Krabi ou Phuket?

Ao sair de Bangkok, pegamos um vôo até Krabi, onde fizemos nossa primeira base. Pesquisei muito sobre o tema e conclui que para nós, (eu, marido e mais um casal) Krabi seria a melhor opção. Pelo que notei, lá é mais para família, casais, enquanto Phuket, que é cheia de bares ‘Ping Pong”, é mais “zoeira”, badalação, enfim, o perfil ideal para solteiros.

Se decidir ficar em Krabi mesmo, hospede-se na praia de AoNang, que é a melhor localização por lá!

#Dica bapho: Se chegar tarde da noite em Krabi, saia (literalmente) correndo para tentar pegar o último ônibus que vai para Aonang senão vai acabar tendo que ir de táxi, que sai cerca 600 baths (=R$ 75,00), bem mais caro que o “busão”.

 

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4. Ko PhiPhi: must have!

Recomendo fortemente ficar pelo menos 1 ou 2 noites em Ko PhiPhi! Além dos passeios que são possíveis fazer por lá, há várias opções de programação noturna, resorts deliciosos e baratos, além da vibe da ilha, que é incrível! Claro que rola aquele “medinho” de tsunami mas, hoje em dia, a qualquer movimentação estranha, eles soltam um alerta na ilha!

#Dica bapho: Lembre-se que só existe um horário de ferry de Krabi para Ko PhiPhi, às 9h30, portanto programe-se em cima disso! Esta informação não é muito clara nos sites deles, e como não sabíamos exatamente o horário, acabamos perdendo uma diária do hotel em PhiPhi! Aproveite e já programe-se para o horário de retorno, PhiPhi- Krabi, que é às 15h00.

 

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5. Railay Beach: vale a pena?

Saindo de KoPhiPhi, pegamos um ferry para Railay Beach. A ilha é deliciosa, mas atenção, baladeiros de plantão: não espere por lá a mesma agitação de Ko PhiPhi! Nós estávamos em 2 casais, ficamos 2 noites em Railay e adoramos!

Railay é súper tranquilo, totalmente diferente de Ko PhiPhi, com praias vazias (mesmo na alta temporada), noites calmas e perfeitas para tomar um vinho na areia à luz das estrelas!

 

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6. Hospedagem:

  • Em Krabi ficamos no Ananta Burin, hotel justo, sem muito luxo, com bom quarto e boa piscina, porém com um café da manhã simples para nós brasileiros. Tinha muita “comida de almoço” mesmo, pois é o costume deles mandar um pad thai logo pela manhã!

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  • Em Ko PhiPhi  ficamos no hotel Phi Phi Island Cabana Hotel que fica extremamente bem localizado, pois é exatamente ao lado do píer, o que facilitou muito a nossa vida na chegada, partida e passeios, além de ser bem próximo ao badalado centrinho. O hotel foi uma das principais “vítimas” do tsunami e, apesar de ser muito legal, me pareceu que não conseguiram reformá-lo como deveriam. De qualquer maneira, tinha um bom custo benefício.

 

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Ainda falando em Phiphi, a ilha abriga todo tipo de turista, desde mochileiros, pois há inúmeros Hostels, até os mais exigentes. Só não espere um avião da Internet nos quartos, o wifi realmente só quebra o galho!

 

  • Em Railay Beach ficamos no Railay Bay Resort and Spa, com excelente localização também! De um lado do hotel, de frente para o Pier e, do outro, “pé na areia” com direito ao famoso (e maravilhoso) por do sol da ilha!

 

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7. Passeios: 

Fechamos todos os passeios por lá mesmo!

O primeiro foi para as ilhas Hong e comprei em uma agência da rua principal de Ao Nang- Krabi. Todas vendem a mesma coisa e tem o mesmo preço, mas a dica que dou é de sempre negociar! Eu consegui chegar a 1200 baths por este passeio que tinha como preço inicial 1800.

O passeio de Hong Island é maravilhoso, vale muito a pena fazer! O legal é que no pacote que fechamos já incluía tudo: traslado do hotel até o píer, equipamento de snorkeling, almoço, água e refrigerante e atendimento acolhedor, para não sair da tradição tailandesa.

As águas desta região são mais puxadas para o verde, tanto que são chamadas de “águas de esmeralda” e, o legal, é que você verá nos passeios por Phiphi algo diferente, pois as águas são totalmente azuladas por lá. Verde ou Azul, todas as paisagens nas ilhas da Tailândia são lindas!

 

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Já em PhiPhi, fechamos o passeio que vai para as principais ilhas da região na agência do nosso Hotel. O passeio, com duração de meio período, vai até a famosa Maya Bay de Leonardo diCaprio, Monkey Island, Viking Cave, entre outras. Assim como em Krabi, aqui vale pechinchar também! Nós resolvemos fazer este passeio no período da tarde e foi ótimo, pois não pegamos Maya Bay tão cheia e ainda curtimos o pôr do sol no meio do oceano!

 

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#Dica bapho: Durante o rolê, há várias paradas para snorkeling. Leve um pedacinho de pão para dar aos peixes, assim eles toparão uma “selfie” com você! E, claro, uma gopro nesta trip fará toda diferença também!

 

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No dia seguinte, negociamos em uma agência do centrinho de frente ao Pier, o passeio para Bamboo Island, que também é imperdivel,  Shark Point, entre outros. Desta vez fomos em um tradicional Long tail- os típicos barquinhos da Tailândia. Mas, muito cuidado nas negociações, pois alguns agenciadores não cumprem com o que prometem! Acabamos descendo de um barco antes de partir que nem salva vidas tinha.

 

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8. Cartão de crédito: a modalidade não é muito aceita na Tailândia, salvo em hotéis e restaurantes estruturados. Leve então dólares, pois há muitas casas de câmbio, tanto em Bangkok como nas Ilhas. A melhor conversão é a de Phiphi: 1 dólar= 33 baths.

 

9. O que fazer nas Ilhas além dos passeios?

  • Em Krabi:

Além dos passeios, vale dar uma caminhada pela rua principal, onde há várias lojinhas de souvenir, além de barzinhos com música ao vivo, cerveja Tiger e petiscos.

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  • Em Ko PhiPhi:

Há várias opções de programação noturna por lá, desde os “fire shows” no Carlitos Bar, que é imperdível, até as lutas de Muay thai, festas pé na areia, jantar em restaurantes pra lá de deliciosos e pitorescos, entre outros.

 

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Ainda falando sobre o Muay thai, todos podem entrar no ringue, mas, cuidado, a luta é real e se machucar no meio “do nada” é complicado! Conhecemos um casal de brasileiros que não se deu muito bem, pois o rapaz acabou quebrando a mão nesta brincadeira!

Fomos em um bar de Muay Thai muito legal, chamado Reggae Bar. O baldinho de drink funciona na promoção compre 1 leve 2! Não esqueça que não podemos confiar na água de lá, então só consuma baldinhos em locais “de confiança”, afinal de contas ele vem lotado de gelo!

 

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Outra programação que vale fazer, mas no finalzinho do dia, é subir no View point para assistir ao pôr do sol de lá . O lugar ficou conhecido por salvar inúmeros tailandeses do tsunami, pois é o ponto mais alto da ilha. Aliás, quando toca a sirene de alerta de tsunami, é para lá que todo mundo vai! Mas, prepare-se para a maratona, pois a subida é punk e você chegará lá “pingando”! Não esqueça de levar seu repelente!!

 

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Além disso, há vários restaurantes deliciosos na ilha, bar-danceterias, além das inúmeras lojinhas com souvenirs da ilha!

 

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  • Em Railay:

Não deixe de visitar Pranangh Cave beach, onde a galera faz escalada, a praia é deliciosa e tem um lindo visual. Como a ilha é pequena, você chega nesta praia após uma rápida caminhada.

 

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Lá você verá a Pranang Shire, uma mini caverna onde fizeram um santuário dedicado ao espírito da Princesa Phra Nang. Dizem que a Princesa trazia fertilidade para as famílias, então, como oferenda, os pescadores e moradores locais deixam esculturas fálicas dentro da caverna. Olha, eu não sei se isso é verdade, mas só sei que fomos em 2 casais para esta trip e voltamos todos grávidos!

 

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Como nosso hotel tinha acesso tanto para Railay West como para East pudemos contemplar o famoso (e maravilhoso) pôr do sol de lá. Realmente na Tailândia você será presenteado com vários espetáculos da natureza, não deixe de aproveitar, é grátis! 😉

 

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Um dos pontos turísticos de Railay é a Diamond cave. Achei desnecessário já que, na minha opinião, a caverna não tem nada demais, além dos morcegos e o perigo constante de pegar uma das doenças mais graves transmitidas por eles, a raiva.

 

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#Dica bapho: Se for andar de caiaque por lá, programe-se, pois, o aluguel de caiaques vai só até às 15h00.

#Dica bapho 2: para ir embora de Railay para o aeroporto de Krabi, fechamos um transfer no hotel mesmo, que incluía uma pequena embarcação + van. Ficamos super receosos no início, mas dá tudo certo, chegamos são e salvos no aeroporto! 🙂

 

10.Malas:

Esta dica vai para as divas de plantão: me “botaram um terror” antes de ir para Asia! Falaram para eu levar apenas uma mala tipo mochilão, não levar muita coisa para não ter dor de cabeça nas ilhas, etc. Mas aqui estou para tranquilizá-las: eu fui com a minha mala de 32k de rodinhas + uma mala de mão (além das do meu marido) e foi “muuuito de boa”! Claro que, como falei, ficamos extremamente bem localizados nas ilhas, a poucos metros dos Piers (e isso é fundamental), mas, durante os trajetos de barco, os tailandeses carregam suas malas de um barco para o outro, sobem suas malas nos ferrys, enfim, não tive uma dor de cabeça e pude levar todos os looks que queria compor nas ilhas, rsrsrs!

 

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11. Clima na Tailândia:

A melhor época para ir à Tailândia é de Novembro a Fevereiro, quando não há chuvas e o clima é mais ameno. Porém, nós fomos em Maio e pesquisei muito antes de fecharmos a viagem, afinal de contas não queria ficar nas ilhas em baixo de chuva.

Em Maio começam as chamadas Monções- época de chuvas na Tailândia. Porém, nas minhas pesquisas, constatei que o período oficial começa na segunda quinzena. Sendo assim, arriscamos e não só deu muito certo como não pegamos uma chuva por lá, pelo contrário!

O melhor disso é que tudo fica mais barato! As passagens e hotéis reduzem praticamente em 40%! O único preço é o calor, que fica mais intenso a partir de Março.

É isso pessoal! Em breve postarei as dicas do resto da trip pelo Sudeste asiático: Camboja, Laos e Vietnã!